RESUMO Objetivo Adaptar o protocolo Indicadores de Performance Funcional Auditiva Brasileiro para uma versão reduzida, incluindo a produção de material e de um manual de aplicação. Método Estudo do tipo metodológico, descritivo e transversal, com abordagem quantiqualitativa, realizado com sete fonoaudiólogos que aplicaram o protocolo em 34 crianças com deficiência auditiva e seus responsáveis. Cumpriram-se a análise da validade de conteúdo, bem como da confiabilidade do instrumento por meio da avaliação da equivalência semântica, da análise da satisfação dos fonoaudiólogos e dos testes estatísticos alfa de Cronbach e coeficiente de Kappa. Resultados Foi adaptada a versão reduzida denominada FAPI-r, com coeficientes que indicaram consistência interna e concordância interavaliadores quase perfeitos. Os fonoaudiólogos referiram satisfação com o instrumento e relataram que o manual de aplicação facilitou o entendimento sobre a aplicação do teste. Observou-se, no entanto, a não concordância entre a avaliação dos fonoaudiólogos e as respostas das famílias, indicando a necessidade de maior inserção destas no cenário terapêutico. Conclusão Realizada a adaptação do FAPI-r, constatando-se sua validade e confiabilidade, com futuros desdobramentos para a pesquisa e atuação clínica na população de crianças com deficiência auditiva.
ABSTRACT Purpose To adapt the Brazilian Functional Auditory Performance Indicators protocol to a short version including the production of material and an application manual. Methods Methodological, descriptive, cross-sectional study with a quantitative and qualitative approach conducted with seven speech-language therapists who applied the protocol to 34 children with hearing loss and their guardians. The analysis of content validity and the instrument reliability evaluated the semantic equivalence, analysis of satisfaction of speech therapists, and statistical tests of Cronbach� ��s Alpha and Kappa coefficient. Results The short version, called FAPI-r, was adapted considering coefficients that indicate internal consistency and almost perfect inter-evaluator agreement. Speech-language therapists reported satisfaction with the instrument and stated that the manual facilitates the understanding of the test application. However, there was no agreement between the assessment of speech-language therapists and the answers of families, indicating a need for a greater insertion of families in the therapeutic scenario. Conclusion The adapted FAPI-r has validity and reliability, promising future developments for research and clinical performance in the population of hard of hearing children.
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