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Τρίτη 16 Μαρτίου 2021

Debulking obstructing laryngeal cancers to avoid tracheotomy

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Abstract Introduction: Upper airway obstruction, secondary to neoplasms presenting with stridor, is traditionally treated by tracheostomy. However, this common procedure can potentially have an impact on the long-term outcome, with tumor implantation into the tracheostomized wound leading to peristomal recurrence after laryngectomy, with the risk of stomal recurrence. Objective: To describe our clinical experience with tumor debulking as an alte rnative treatment choice of tracheotomy in patients with advanced larynx cancer at a tertiary referral center. Methods: A retrospective chart review of 87 subjects who had advanced larynx cancer (T3/4) with airway obstruction from our institutional database was conducted. Medical records including demographics, daily notes during hospitalization, and operative notes were used for clinical data of patients. The strategy for maintaining the airway patency was tracheotomy (emergency or awake) and tumor debulking (laser or coblation). Endophytic and exophytic laryngeal tumors were also noted. Results: In 41/87 (47.1%) patients, a tracheotomy was performed as an initial treatment (11 were emergency, 30 were planned) to maintain airway patency. Tumor debulking was performed in 28 exophytic and 18 endophytic lesions by laser or coblation (17 and 29 patients, respectively). Tracheotomy was performed in 5 patients (4 endophytic, 1 exophytic) who could not tolerate debulking surgery due to aspiration, edema and dyspnea. Three of the them who required subsequent tracheotomy was in the laser group and two in the coblation group. The success rate of laser debulking was 82.35% (14/17) and 93.1% (27/29) for coblation. Conclusion: Tumor debulking is a safe and effective method to avoid awake tracheotomy in patients suffering from airway obstruction due to advanced larynx cancer.
Resumo Introdução: A obstrução das vias aéreas superiores com estridor, secundária a neoplasias, é tradicionalmente tratada com traqueotomia. No entanto, este procedimento comum pode potencialmente ter um impacto sobre o desfecho a longo prazo, com a implantação do tumor na ferida cirúrgica da traqueotomia, o que leva à recorrência peristomal após laringectomia, com o risco de recorrência do estoma. Objetivo: Descrever nossa experiência clínica com a redução do volume tumoral como tratamento alternativo à traqueotomia em pacientes com câncer avançado de laringe em um centr o de referência terciário. Método: Foi realizada uma revisão retrospectiva de prontuários de 87 indivíduos com câncer avançado de laringe (T3/T4) com obstrução das vias aéreas em nosso banco de dados institucional. Registros médicos incluindo dados demográficos, anotações diárias durante a hospitalização e anotações operacionais foram utilizados como dados clínicos dos pacientes. A estratégia para manter a patência das vias aéreas foi a traqueotomia (emergência ou em pacientes acordados) e redução do volume tumoral (por laser ou coblation). Tumores endofíticos e exofíticos da laringe também foram anotados. Resultados: Uma traqueotomia foi realizada como tratamento inicial em 41/87 (47,1%) pacientes (11 foram de emergência, 30 foram eletivas) para manter a patência das vias aéreas. A redução do volume tumoral foi realizada em 28 lesões exofíticas e 18 endofíticas por laser ou coblation (17 e 29 pacientes, respectivamente). A traqueotomia foi re alizada em 5 pacientes (4 endofíticos, 1 exofítico) que não podiam tolerar a cirurgia de redução de volume devido à aspiração, edema e dispneia. Três deles que necessitaram de uma traqueotomia subsequente estavam no grupo de laser e dois no grupo coblation. A taxa de sucesso da redução tumoral foi de 82,35% (14/17) para o laser e 93,1% (27/29) para coblation. Conclusão: A redução do volume tumoral é um método seguro e eficaz para evitar a traqueotomia com paciente acordado, nos casos de obstrução das vias aéreas devido ao câncer de laringe avançado.
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